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Federação Sindical e Democrática dos Metalúrgicos de Minas Gerais

As mulheres trabalhadoras, que são protagonistas das inúmeras greves e mobilizações que ocorrem em nosso país, celebrarão com muita luta o 8 de março, Dia Internacional da Mulher Trabalhadora.     Contra as MPs de Dilma - As trabalhadoras sairão às ruas para protestar contra os ataques do governo Dilma, como as medidas provisórias 664 e 665, que restringem os direitos trabalhistas e as pensões, além de direitos previdenciários, e que atacam especialmente os setores mais explorados e oprimidos da classe trabalhadora. (saiba mais aqui).     1% do PIB contra a violência à mulher - Vão denunciar a violência contra a mulher, o Brasil é o sétimo que mais mata mulheres no mundo. Entretanto, as verbas para o combate à violência são irrisórias. No ano de 2012, o montante destinado ao pagamento da dívida pública foi cerca de 3 mil vezes maior que o investido durante 8 anos no Programa de Prevenção e Enfrentamento a Violência Contra a Mulher, significando o valor de apenas R$ 0,26 por cada vítima da violência. No Dia Internacional da Mulher Trabalhadora, o Movimento Mulheres em Luta (MML) defenderá a aplicação de 1% do PIB para políticas de enfrentamento à violência contra a mulher. Com esse valor, seria possível investir massivamente em campanhas preventivas, ampliar e descentralizar a rede de atendimento.     Direito ao corpo e autonomia da mulher – A descriminalização e legalização do aborto também serão pautadas neste 8 de março. Cerca de 1 milhão de abortos são realizados no país, a maioria em condições precárias e sem nenhuma segurança. Aproximadamente 200 mil mulheres morrem ou ficam com sequelas por abortamentos todos os anos. O tema precisa ser encarado, já que se trata de um problema de saúde pública e também do direito da mulher a decidir sobre seu corpo. De acordo com o MML, a proibição ao aborto já demonstrou que não é eficaz para evitar as mortes. Países onde o procedimento foi legalizado houve diminuição dos abortos e das mortes maternas. O movimento avalia que o Estado deve garantir uma política de prevenção e assegurar assistência médica e psicossocial a todas as mulheres, como uma forma de proteger a vida. É preciso lutar contra todas as medidas que retrocedam nos direitos reprodutivos e na assistência à saúde das mulheres.   Luta por creches – No país que Dilma chamou de “Pátria educadora” o número de crianças fora das creches, também chamado de déficit de demanda, chega a mais de 10 milhões. Dilma prometeu a construção de 6 mil creches e pré-escolas até 2014 e durante o mandato ainda aumentou o compromisso para 8.685, mas entregou somente 1.267 unidades. Seriam necessárias 19 mil unidades para atender todas as crianças. Enquanto aumenta a necessidade de creches, o orçamento da educação diminui. Em 2015, está previsto um corte de R$ 7 bilhões. O MML defende que os governos precisam tratar a educação com prioridade, aplicando 10% do PIB para a educação pública já!   Atos marcados pelo Brasil - De norte a sul do Brasil lutadoras vão protestar e levantar as bandeiras elencadas acima, entre outras reivindicações, sem depositar nenhuma confiança nos governos ou alternativas de direita. Vários atos estão sendo marcados para mostrarmos a força das mulheres trabalhadoras e jovens. Veja onde será o ato em sua cidade e participe da coluna combativa do MML e das trabalhadoras da CSP-Conlutas.   6 de março   Recife (PE): praça 13 de Maio, centro, às 14h. Fortaleza (CE): praça do Carmo, centro, às 16h. Belo Horizonte (MG): Parque Municipal Américo Renné Gianneti, às 16h30.   7 de março   Florianópolis (SC): Ticen- Terminal de Integração do centro, às 10h. Itajaí (SC): Calçadão da Rua Hercílio Luz, às 9h. Curitiba (PR): Praça Santos Andrade, centro, às 9h.   8 de março   São Paulo (SP):  Av Paulista. Concentração na Gazeta, às 10h. Belém (PA): Bairro da Terra Firme, às9h. Macapá (AP): Praça do Côco, orla de Macapá, às 17h.   9 de março   Teresina (PI): Praça do Fripisa, centro, às 9h. - See more at: http://cspconlutas.org.br/2015/03/pelo-pais-lutadoras-participam-de-atos-em-alusao-ao-dia-internacional-da-mulher-trabalhadora/#sthash.YBmMfjhg.dpuf